Diversos
Ser uma igreja relevante no contexto urbano não é tarefa fácil se considerarmos as transformações que tem ocorrido nas esferas estruturais da sociedade nas últimas décadas no Brasil. É um tempo de mudança de paradigma no modo de pensar a cidade, de perceber as necessidades de ovelhas que não tem pastor.
A vida agitada dos centros urbanos tem gerado na espécie humana todo tipo de deformação: depressão, stress, medo, violência, desemprego, fome, exclusão social, são aspectos que sinalizam que o homem urbano está se dissolvendo.
CONTEXTO HISTÓRICO
O crescimento das cidades com o êxodo rural nas décadas de 50, 60 e 70, e subseqüentemente o crescimento econômico fruto da terceira revolução industrial, agregado ao crescimento demográfico, formam o papel de parede de uma sociedade que não se planejou, nem se organizou para o fenômeno que sorrateiramente invadiu a existência humana no fim do último milênio - a Urbanização.
Essa exposição preliminar é apenas para servir de pano de fundo para as questões que serão levantadas sobre a missão da igreja nesse contexto.. O que a igreja tem haver com tudo isso? Qual a missão da igreja diante desses desafios? A igreja está preparada para responder aos anseios da vida urbana?
Confesso sinceramente que não vejo ação consistente, sistemática, que responda aos anseios da vida urbana. Nosso papel tem se limitado a meras ações paliativas. Ações isoladas que não representam um envolvimento comunitário com a missão urbana. Distribuir cestas básicas, celebrar casamentos comunitários, visitar e dar assistência aos presidiários, assistir orfanatos é uma gota d’água no oceano da missão da igreja nos centros urbanos.
Sinto-me desafiado como pastor de uma igreja local, diante do cenário que se descortina em meu ministério no contexto urbano. Em síntese, nossa missão como igreja da cidade no âmbito social tem se limitado a mero assistencialismo. Obviamente que isso nos incomoda profundamente, e nosso desejo é buscar novas