Diversos
Os policiais não vão às favelas com o objetivo de garantir a segurança, e sim de “cortar o mal pela raiz”, ou seja, exterminar todo aquele que em sua concepção causaria danos no futuro; porque dar chance à mudança, à vida, de alguém que pode se tornar perigoso, se no presente pode-se evitar um mal maior para o futuro?
O irônico é que se pensa assim somente com relação aos favelados, pobres e na maioria das vezes, aos negros. Seria tamanho absurdo agir assim com pessoas de alto padrão econômico e social que demonstram tendências homicidas e de aversão a determinado grupo.
Em momento algum da história, os favelados deixaram de ser relacionados à violência urbana. Esporadicamente, o fim de moradias populares era arquitetado, sob os mais diversos aspectos. Alegava-se, por exemplo, que eram prejudiciais à ordem pública e da segurança, da higiene e à questão estética.
É perceptível que políticas de remoção de moradias populares não surtiriam efeito algum, já que a população não teriam meios de morar em um lugar com custo maior do que as favelas. Tal situação se assemelha ao fim da escravidão, no qual escravos foram libertos, porém sem auxílio do governo para fins necessários.
Esse é um ponto que nos faz compreender o motivo da maioria dos favelados serem negros. Os negros eram vistos como “sem alma”,