Diversos
Ainda que tenhamos avançado em relação ao estado em que nos encontrávamos, os dados ora conhecidos hão de gerar reflexões por parte dos setores financeiros, sobretudo, considerando a euforia do ex-presidente Lula ao final de seu mandato, que se arvorara em único responsável pelos resultados obtidos.
Conforme os dados daquele organismo internacional, o nosso crescimento de 2000 a 2011 foi de 0,69%, ou seja, abaixo de 70%, que é a média dos países de desenvolvimento humano elevado. O desempenho brasileiro foi inferior ao das demais nações que integram o BRIC (Rússia, Índia e China), onde o índice subiu em velocidade superior à média dos grupos de que participavam na última década.
Vale salientar que Brasil e Rússia sempre foram tidos como nações cujo incremento humano é elevado; enquanto China e Índia eram tidos como de crescimento médio.
Embora o chefe de Estatísticas do Relatório de Desenvolvimento Humano, Milorad Kovacevic, considere ser mais difícil para países de grande extensão continental (China e Brasil) atingir padrão de vida mais alto do que os pequenos, é sintomático que não tenhamos atingido a um resultado tão primoroso como o difundido por Lula, de que o nosso progresso não encontraria símile em nações de outros continentes.
Não é verdade. Tornou-se agora patente que essa versão era fantasiosa. Nada menos de dez países da América Latina (Chile, Argentina, Uruguai, Cuba, México, Panamá, Costa Rica, Venezuela, Peru e Equador) atingiram posições superiores a do Brasil, com os seus indicadores de expectativa de vida e escolaridade superando aos nossos.
Não é esta a primeira vez que os dados da ONU conflitam com os do governo brasileiro. Na era Lula, gabávamos de nossa