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Em duas ocasiões em minha vida, fiz o Jejum de Daniel. Nas duas vezes, depois de findos os 21 dias obtive êxito no que buscava diante de Deus. Acredito que a oração e o jejum são instrumentos fortíssimos que estão à disposição dos cristãos e por isso sem querer impor nada a ninguém apresento abaixo o que é e como funciona o Jejum de Daniel.
“Naqueles dias eu, Daniel, estava chorando por três semanas inteiras. Não comi nada agradável, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo até que se cumpriram as três semanas completas” (Dn 10:2-3).
Na passagem acima Daniel fez o que podemos chamar de “jejum parcial” realizado em meio às atividades do dia-a-dia, com o propósito de alcançar de Deus a revelação de sua vontade.
O “jejum parcial” é assim chamado porque ao invés da abstinência total de alimentos, restringimos apenas algo que gostamos muito de comer.
Pela leitura do versículo 12 do mesmo capítulo do Livro de Daniel observamos que existe um valor muito grande neste tipo de jejum.
“Então ele me disse: Não temas, Daniel, porque as tuas palavras foram ouvidas desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te diante do teu Deus, e eu vim por causa das tuas palavras” (Dn 10:12).
O tempo dedicado ao jejum é reservado para buscar o Senhor, mesmo em meio às atividades cotidianas. Em Mateus 6: 1-18 vemos como Jesus indica o jejum, a oração e a esmola como sinais característicos da vida de um cristão fiel. Em alguns momentos de decisão, porém, somos convidados a intensificar nossa comunhão com o Senhor. Segundo o desejo de Jesus, devemos fazer isto sem ostentação, mas com discrição e buscando agradar somente ao Pai.
Um fator muito importante em um tempo de jejum é o propósito (intenção) que nos move a fazê-lo. Um jejum sem uma intenção definida é como vagar num túnel escuro, sem saber de onde vem ou para onde vai. Se vamos jejuar, temos que ter objetivos firmes e claros pelos quais lutar: