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Publicado por: Wagner de Cerqueira e Francisco em Geografia humana do Brasil 52 comentários
O processo de urbanização no Brasil se intensificou a partir da década de 1950. As atividades industriais se expandiram, atraindo cada vez mais pessoas para as cidades.
Porém, a urbanização sem um devido planejamento tem como consequência vários problemas de ordem social. O inchaço das cidades, provocado pelo acúmulo de pessoas, e a falta de uma infraestrutura adequada gera transtornos para a população urbana.
As grandes cidades brasileiras enfrentam diversos problemas, destacam-se as questões da moradia, desemprego, desigualdade social, saúde, educação, violência e exclusão social.
O acesso à moradia com as devidas condições de infraestrutura (saneamento ambiental, asfalto, iluminação, etc.) não atinge todas as camadas da população brasileira. É cada vez mais comum o surgimento e ampliação de favelas desprovidas de serviços públicos. Outro agravante são as pessoas que não conseguem obter renda suficiente para ser destinada à habitação, e acabam utilizando as ruas da cidade como espaço de moradia.
População em situação de rua
A educação de baixa qualidade gera vários transtornos, pois parte da população não consegue obter qualificação profissional exigida pelo mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Com isso, ocorre o aumento do desemprego e se intensificam atividades como as desenvolvidas por vendedores ambulantes, coletores de materiais recicláveis, flanelinhas, entre outras do mercado informal.
Os serviços públicos de saúde, na sua maioria, apresentam problemas estruturais, com filas imensas e demoradas, ausência de aparelhos e medicamentos, pequeno número de funcionários, ou seja, total desrespeito com o cidadão que necessita desse serviço.
Um dos problemas urbanos que mais preocupa a população atualmente é a violência, pois todos estão vulneráveis aos crimes que ocorrem, principalmente nas