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O presidente da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Nilson Chaves, diz que é importante transformar em patrimônio cultural qualquer manifestação que tenha uma identidade clara e representativa do Estado, como é o caso do tecnomelody. “É muito positiva a atitude de reconhecer um estilo desenvolvido aqui. Acredito que devemos estender isso também a outros ritmos amazônicos, que também são importantes e que talvez tenham uma vida mais longa, a exemplo da Marujada de Bragança, do siriá, retumbão e lundu”, diz.
A presidente da Fundação Paraense de Radio Difusão (Funtelpa), Adelaide Oliveira, destaca que projetos como a Mostra Terruá Pará de Música ajudaram a divulgar essa cultura. “A Mostra Terruá, que vai até o próximo dia 30 de julho, no teatro Margarida Schivasappa, tem um percentual de tecnomelody, pois a curadoria do evento achou que o ritmo representa muito bem a proposta do evento”, explica. “Acho muito bacana esse reconhecimento, porque vai profissionalizar a categoria, e acredito que seja muito interessante para eles que as pessoas consumam e ajudem a fazer desse ritmo algo com mais qualidade”, analisa a presidente da Funtelpa.
‘EVOLUÇÃO’
Um dos expoentes do estilo no Pará, Tony Brasil conta que o tecnomelody foi criado para animar festas populares em Belém. Para ele, as bandas atuais – como Tecno Show, ARK, Bruno & Trio, Ravelly, Jurandy & Banda, Fruto Sensual, Xeiro Verde e Viviane Batidão – e também as aparelhagens sonoras Rubi, Tupinambá, Super Pop, Mega Príncipe e Badalasom apresentam uma grande evolução do gênero. “O que estamos vendo