Diversos
A magia nasce da relação Fantástica com a natureza, e com ela o fundamento de uma situação de poder e assim o direito de primitivo. A magia é o elo místico do homem primitivo com a natureza. Os rituais mágicos para o homem primitivo se revestem de um caráter coercitivo por parte dos espíritos indicado pelo praticante dos atos mágicos, a religião estabelecerá a aliança entre o conhecimento analítico e a fé. Estamos diante do Binômio religião e Ciência, como em Auguste Comte á religião cede a metafísica. Em uma visão materialista, como Engel. O problema da visão de Comte é que a religião não se extingue como forma de conhecimento mesmo diante da revolução cientifica empírica. A virtude da visão de Engels é que religião e ciência se completam, para o homem não primevo, são produtos de uma mesma reação a conquistar o conhecimento. Para as comunidades primarias, a magia é a um tempo a adoração e meio a partir do qual de estabelecem as praticas de sobrevivência material, pode-se assim dizer que a origem do “direito primitivo”, na explicação e determinação das regras de conduta e sanções impostas diante da desobediência a essas mesmas regras.A magia exerce um papel um papel comum quando trata de estabelecer a reciprocidade que se caracteriza pela competitividade. Nas comunidades é o esbanjar que esta no cerne da constituição de uma nova noção primária de poder. A magia age nas comunidades primárias tanto como agente de integração como agente desintegrador. A doação o excesso está na base do relativo poder que alguém pode adquirir na organização social primeva, é natural que se considere uma pessoa “diferenciada e superior” pela doação. Esse doador/esbanjador é instrumento de uma visão mágica de benevolência do meio natural, estabelecendo vínculo de “superior e inferior”. Esse doador/esbanjador tem tudo para se tornar um líder. Dessa doação e desse vínculo recíproco nasce algo do “poder” de alguém na comunidade primária para reproduzir o próprio