Diversos rostos da infancia
Ribeirão Preto/SP
2011
Introdução
Os estudos sobre a infância ao longo da historia revela o quanto e por quanto tempo se negou a infância condição de sujeito único e que era necessário um estudo especifico sobre comportamento da criança e seu modo de ver e se relacionar com o mundo e seu meio ambiente.
A infância sempre esteve sujeita a conceitos e idéias dos adultos não tendo uma formação que lhe fosse dirigida de forma que respeitasse suas características e suas limitações de entender e compreender o mundo dos adultos.
A construção histórico-filosófica do conceito de infância
Pedagogia, educação e valores.
A educação acompanha o homem desde as sociedades primitivas, como forma de socializar e humanizar criança, jovens e adultos.
“Nesse contexto, as crianças acompanham e imitam os adultos nas atividades diárias de manutenção da existência. Quer nas tribos nômades, quer nas que já se sedentarizaram, para se dedicarem a caça, a pesca, ao pastoreio ou a agricultura, as crianças aprendem “para a vida e por meio da vida’’ Não há, portanto, alguém especialmente convocado para desenvolver essa aprendizagem, que nem se quer é tarefa exclusiva dos pais. Na verdade, todos na “tribo são agentes do processo”. (Aranha, 2006)
Ensinar e transmitir conhecimentos aos jovens significa dar continuidade a sua existência e a socialização dos jovens e crianças.
Ainda que de forma muito genérica esta educação vem se dando no núcleo familiar até os dias de hoje.
O pai ensina seus valores masculinos para o filho homem, e como ele deve ser e comportar dentro da família e da sociedade.
Na maioria das vezes sem que este ensino seja questionado ou deva ser mudado, apenas sejam aceitos, pois, desta maneira ele foi formado e é desta maneira que ele tem que se