diversificação
O conceito de Risco se refere de forma simplificada ao quanto o retorno do investidor pode variar em determinado período, sendo que quanto maior a variabilidade (ou volatilidade) maior o risco. O fator Risco sempre deve ser tratado com seriedade e com coerência com o perfil e os objetivos do investidor. Por exemplo, um investidor que queira poupar para a aposentadoria não deve investir todo seu capital em ações extremamente voláteis.
O Risco de um investimento é composto por dois fatores:
Risco não diversificável: É o risco de afeta todas as empresas, não sendo especifico de um setor da economia ou uma empresa isoladamente. Fatores como crises econômicas, inflação e guerras são as principais razões da existência deste risco. Por afetar todas as empresas, não é possível diversificar esta parcela de risco.
Risco diversificável: envolve o risco individual que um investimento oferece à carteira, seja relativo à empresa, segmento, mercado ou país alvo do investimento. Esta parcela de risco abrange fatores internos da empresa que podem comprometer os retornos de seus ativos.
Por exemplo: greves, nova legislação, ações judiciais, incêndio em fábrica, etc. É possível diminuir este risco através da não concentração de recursos em um só investimento ou uma empresa: quanto mais o portfólio for diversificado em diferentes investimentos e segmentos, menor o risco diversificável e portanto, menor o risco total do portfólio.
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Episódios como o ataque de 11 de setembro de 2001 ou a crise cambial brasileira em 1999 justificam a importância da diversificação de portfólio. Por exemplo: investidores que não levaram a sério esta estratégia e investiram grande parte de seu dinheiro em ações do setor de aviação viram o valor de seu portfólio derreter na ocasião de 2001.
Diversificar significa ampliar a alocação dos investimentos, a fim de