Diversidade
“Do total de companhias analisadas, 63% contam com um comitê de sustentabilidade, 83% têm uma política corporativa ambiental e 81% utilizam critérios sociais para a escolha de seus fornecedores. Cerca de um terço dessas empresas também vincula a remuneração variável de seus executivos a metas ambientais e sociais. São números notáveis, sem dúvida”, afirmou Roberto Civita, presidente da Editora Abril. O empresário observou, porém, que “quando o assunto é sustentabilidade dos negócios, é difícil dizer que seja suficiente.”
As 20 empresas-modelo desta edição foram:
Accor, Acesita, Amanco, Aracruz, Arcelor, Basf, Braskem, Caterpillar, CPFL, Elektro, IBM, Itaú, Mapfre, Natura, Philips, Promon, Real, Serasa, Suzano e Unilever.
Ao todo, foram realizadas 206 inscrições de companhias de diferentes portes, setores e regiões do Brasil. A análise para a escolha das melhores é feita em duas etapas. Na primeira, elas respondem a um extenso questionário desenvolvido pela FVG. Na segunda, as 32 empresas com melhor pontuação nos questionários são analisadas por um conselho formado por oito especialistas, sob a coordenação de Mario Monzoni, do GVces.
A postura sustentável das empresas brasileiras tem muito espaço para se estender pela cadeia de negócios. A pesquisa mostra que 64% das companhias monitoram o impacto ambiental de sua atividade produtiva — mas apenas 28% analisam a atividade de seus fornecedores no que se refere ao meio ambiente.
Quando o assunto é o impacto social, porém, o índice de empresas que avaliam a atuação dos fornecedores chega a 81%. A maior parte delas verifica o cumprimento da legislação