Diversidade
A característica fundamental dos humanos manifesta-se por duas actividades principais: uma elaboração cuidada dos dados da situação e/ou da tarefa a levar a efeito e, simultaneamente, uma adequada atribuição de significação, orientada para a acção a desenvolver. Acção esta, que pode ter por objectivo uma intervenção profissional ou uma pesquisa de fundo a desenvolver ou, ainda, uma simples hipótese a formular ou reformular. Ambas, a elaboração e a significação, expressam-se em actualização das potencialidades pessoais perante as circunstâncias, adentro das rotas do quotidiano, em termos de rotina e de ruptura. Na certeza de que nunca a rotina prevalece sobre a ruptura, nem a ruptura sobre a rotina. Com efeito, rotina sem ruptura é estagnação/paragem na repetição, do mesmo modo que a ruptura sem rotina é desenraizamento/paragem no desenvolvimento. Acima de tudo, só e sempre o desenvolvimento pessoal ao longo duma «aprendizagem» construída. Uma breve explicitação, a partir duma tão interessante como exigente iniciativa. Esta a fórmula simples duma iniciativa inovadora, apoiada numa reflexão informada, aplicada a uma observação técnica sobre uma etapa do desenvolvimento humano, um pouco negligenciada ou esquecida pelos «cultores» da Ciência do humano, num momento privilegiado que é o Ensino Superior enquanto preparação directa para uma actividade profissional. Acresce que se trata duma actividade profissional de incidência directa sobre a saúde, directamente orgânica. A forteriori não se pode esquecer quando se trata duma intervenção directa sobre a saúde pessoal, englobando a dita «orgânica» e a dita «mental» numa unidade experiencial e experienciada, fundamental para uma atitude de alegria confiante ao longo do existir. Antigamente, muito antigamente (50 anos em História da Ciência!) quando se tratava do cuidar da saúde dos humanos, em termos de prática de Enfermagem, dizia-se: «basta um pouco de