diversidade
Transtorno da Infância
Passo Fundo
2013
Introdução:
Desde que as pessoas se reconhecem enquanto pessoa existe a percepção de comportamento normal, padrão e comportamento desviante. Em diferentes momentos da história, esses comportamentos desviantes receberam vários nomes e classificações.
Para os antigos, alguns desses comportamentos eram vistos como sinais de deuses, tanto positivos quanto negativos. Alguns casos de esquizofrenia, por exemplo, eram vistos como sinais de profetas.
Com a influência do cristianismo na cultura ocidental, esses mesmos comportamentos passaram a ser vistos como sendo negativos e influenciados por demônios. A depressão, por exemplo, dizia-se que era influenciada pelo demônio do meio-dia. Como a Igreja tinha bastante influência na sociedade, essas pessoas eram ou abandonadas por estarem possuídas ou eram levadas a igrejas para serem exorcizadas.
No final da idade média e início do Renascimento, pessoas que apresentavam esses comportamentos eram deixadas de lado pela sociedade. Eles eram chamados de loucos e muitas vezes eram trancadas como criminosos para afastar suas influências das pessoas ditas normais.
Crianças vivem um período intenso de crescimento, desenvolvimento emocional e cognitivo e maturação cerebral e corporal, num processo dinâmico e complexo de mudanças que são interdependentes e associadas. Sempre precisam de condições favoráveis nutricionais, ambientais e contextuais para realizar essa transição de maneira saudável até a vida adulta e para a plena integração social. Quando bem sucedidas em seu processo desenvolvimental, crianças e adolescentes tornam-se adultos saudáveis, competentes para responder de modo satisfatório às demandas de seu ambiente emocional, social, familiar e profissional. De outra forma, variações no processo de desenvolvimento saudável, seja em conseqüência de respostas adaptativas, de transtornos transitórios, ou de desvios no desenvolvimento