Diversidade sexual
Mergulhar numa pesquisa em torno de temas tão polêmicos como a diversidade de gêneros e o tráfico de pessoas são, no mínimo, instigantes, representa um verdadeiro desafio.
Inicialmente, entendemos que a órbita dos estereótipos e da repetição dos discursos exclusivos deve ser abandonada: assuntos como a nova família, os avanços de políticas públicas, o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgênicos), mercado de trabalho e homossexualidade devem ser a pauta do momento. Neste sentido, grupos organizados da sociedade brasileira aguardam com grande expectativa o reconhecimento de um Estado realmente laico, como deve ser. Supõe-se uma grande reflexão sobre o assunto: é o jogo da vida!
No que tange à militância, o movimento LGBT está na vanguarda das conquistas: as grandes e triunfantes passeatas, a inclusão do tema casais homossexuais/discriminação em enredos de grandes produções televisivas e cinematográficas, as conquistas de direitos em políticas públicas, tais como a concessão de direitos previdenciários aos companheiros e a adoção a um casal homossexual.
O Estado de Pernambuco, particularmente, tem se destacado como pioneiro em muitas dessas conquistas. Em 2001, a cidade do Recife foi à primeira no país a conceder os direitos previdenciários aos companheiros homossexuais de servidores municipais; também em Recife foi aprovada a primeira Lei Municipal que pune a homofobia, e o Estado de Pernambuco foi o primeiro da União a conceder adoção a um casal homossexual.
A IDENTIDADE
Estabelecer uma identidade seja individual, social ou institucional é sempre um processo longo, único e, muitas vezes, doloroso. No caso em evidência, a denominação das orientações sexuais, que evoluiu do GLS ao LGBT, indica aspectos mínimos da luta de afirmação dos homossexuais como parte integrante de uma sociedade e não como grupo étnico emergente.
A sigla GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes) tornou-se inadequada vez que, a