Diversidade no meio universitário: influência dos atributos comportamentais e demográficos no relacionamento e desempenho dos alunos de graduação em Administração
O ingresso no meio universitário permite conhecer uma variedade e mistura de pessoas com identidades diferentes interagindo no mesmo sistema social. Dessa forma, esse conjunto de pluralidades, motivados por programas do governo que visam à inclusão social, caracteriza uma heterogeneidade impactando no comportamento e desempenho dos indivíduos na organização, permitindo uma integração diversificada. Porém, assume um sentido pejorativo no que se refere às relações em lidar com diferentes valores, preferência sexual, classe social, faixa etária, religião, entre outros aspectos e atributos que caracterizam cada grupo social.
A miscigenação no Brasil é advinda das influências dos seus colonizadores e outros processos no decorrer do tempo, assim como o preconceito é um fenômeno histórico, enraizado e difuso na concepção de várias pessoas que procuram justificar e legitimar seus atos com atitudes e comportamentos de superioridade. O meio universitário no qual é fundamental a interação dos seus integrantes para manter a sinergia, as divergências que surgem originam conflitos interpessoais e problemas de comunicação, que sucedem à entropia.
Contornar e lidar com as diferenças, é atribuído aos valores e comportamento de cada pessoa, assim como uma habilidade interpessoal em liderar as pessoas e gerenciar os conflitos. Apesar das semelhanças contribuírem na formação e aproximação de grupos, fortalecendo as relações, pois os integrantes se identificam e compartilham seus valores e hábitos de estudo, lazer e semelhanças singulares de cada grupo social. Não necessariamente a heterogeneidade social, religiosa, étnica representa uma limitação e exclusão na interação de relacionamentos sociais. Porém, a dessemelhança ainda favorece a propagação de conflitos e divergências.
Além disso, os programas sociais