Diversidade na sociedade
No litoral nordestino - área de predomínio da agromanufatura açucareira - desenvolveu-se uma sociedade predominantemente patriarcal, rural e escravista.
A vida social nessa região, caracterizada por uma estrutura rígida e de perfil aristocrático, concentrou-se no engenho.
Durante o século XVIII, o centro de gravidade da economia colonial deslocou-se para as regiões Sudeste e Centro Oeste em função da exploração do ouro e dos diamantes. Ao mesmo tempo, particularmente na capitania de Minas Gerais, a economia se tornou mais diversificada com o desenvolvimento da agricultura, da pecuária, do comércio e do artesanato.
Tal diversificação contribuiu para a formação de uma sociedade predominantemente urbana, porém sem possibilidades reais de ascensão social.
Diversidade na Sociedade
Na sociedade da região das Minas Gerais havia uma porcentagem maior de homens livres, comparativamente à sociedade que se desenvolveu no Nordeste açucareiro. Nessa sociedade, predominantemente urbana, constituiu-se uma elite formada por donos de lavras e escravos, autoridades religiosas e militares, grandes comerciantes – inclusive traficantes de escravos - e por aqueles que ocupavam os altos cargos administrativos da Coroa portuguesa.
Outro aspecto marcante da diversidade existente entre as sociedades que se constituíram no Nordeste açucareiro e nas Gerais foi a existência de um expressivo grupo médio formado por pequenos comerciantes, artesãos, artistas, profissionais liberais, funcionários de baixo escalão e oficiais de baixa patente, além de clérigos.
Os escravos tinham várias atividades na sociedade colonial. Nem todos trabalhavam na extração de ouro e/ou diamantes. Eles exerciam tarefas na construção de prédios públicos, igrejas, chafarizes, pontes e também trabalhavam no comércio. Outros eram alugados por seus proprietários por um determinado tempo,