Diversidade humana no contexto escolar
Em meus trabalhos docentes ao longo do tempo, tenho percebido as dificuldades dos professores, em relação à inclusão social, em como lidar com crianças tão diferentes. Os desafios encontrados em sala de aula, invadida por diferentes grupos sociais, propondo-se a transcender o pluralismo benigno de visões correntes do multiculturalismo, assim sendo podemos considerar que as práticas curriculares das escolas estejam presentes nos cursos de formação de professores, considerando as especificidades e a complexidade do panorama social e cultural, desde o início do século sugerindo-se assim que num país como o Brasil, é preciso voltar-se para as diferenças entre os indivíduos, assim sendo construir o currículo com base nessa tensão não é tarefa fácil, é preciso estimular os professores a construírem e desenvolverem novos currículos de forma autônoma, coletiva e criativa caso contrário as conseqüências podem ser a degradação da educação oferecida a todos os estudantes.
Centralidade da Cultura A importância da cultura no mundo contemporâneo tem sido reconhecida por todos os segmentos, no campo da educação, Michael Apple (1999), é um dos mais renomados autores associados ao Marxismo culturalista. O marxismo culturalista traz a tona os equívocos envolvidos na visão, da cultura como reflexo da infra- estrutura, assim a cultura não pode ser entendida como variável sem importância, secundária ou dependente em relação ao que faz o mundo se mover.É preciso realçar o lugar central, ocupado pela cultura no processo de formação,de identidades sociais. O autor esclarece o posicionamento, a favor da centralidade da cultura e que toda prática social, tem dimensão cultural.
Escola e Cultura(s)
O problema das relações entre escola e cultura, está ligado ao processo educativo, pois a educação e cultura são sinônimas, por isso devem caminhar juntas. A escola como uma instituição, criada para desenvolver uma função social,e