Diversidade Histórica
giovanni ambrogio de predis, ritratto Bianca Maria Sforza
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Predis,_Giovanni_Ambrogio_de_-_Blanca_Maria_Sforza_-_c._1493.
Tomaremos como exemplo a mulher na idade média, considerado uma diversidade histórica.
As mulheres na Idade Média, além de exercerem o papel tradicional de esposas, mães e filhas, também se ocupavam de diversos outros papéis sociais. Muitas mulheres tinham uma profissão e até conduziam alguma forma de negócio sem a tutela de seus maridos, de forma autônoma. Por exemplo, os registros documentais de Paris do século XIII apresentam mulheres professoras, médicas, boticárias, tintureiras, copistas, miniaturistas,encadernadoras, mas também alguns papéis de liderança importantes, tais como abadessas e rainhas. Além disso, as mulheres tinham direito de voto nas comunas burguesas. A liberdade feminina vai se restringindo na medida em que o direito romano, na figura do pater familias, - chefe do lar - tem poder sobre a vida e a morte da mulher e dos filhos. As mulheres passam a ser propriedade dos pais e, depois de casadas, dos maridos. A maioridade aumenta para os 25 anos e sequencialmente aumenta o tempo de influência dos pais sobre os filhos. No período medieval, o pai administrava uma família, mas não detinha poder supremo sobre ninguém dela. A tarefa de proteção, educação dos filhos e administração dos bens era desempenhada de maneira conjunta por pai e mãe. Com as mudanças advindas do retorno do direito romano, a situação muda radicalmente. A mulher não passa de uma subordinada, sem ter mais direito de opinar sobre assuntos do lar e na criação dos filhos. Foi somente no fim do século XVI, por um decreto do Parlamento Francês de 1593, que a mulher foi claramente afastada de sua participação em funções públicas naquele país. Assim, a presença e atuação feminina foi se limitando ao lar e a educação dos filhos. Segundo estudos realizados