diversidade da psicologia
Para ele a Idade Mítica, isto é, o tempo no qual as sociedades fundavam sua existência no discurso mítico, teria chegado a um fim. Surgiria agora um conhecimento ancorado num saber racionalizado e intelectualizado (lembro que Weber4 dizia que as religiões universais são sempre obras de intelectuais) cujo fundamento seria de uma outra natureza.
Essas transformações, que o autor considera como imanentes ao processo civilizatório, teriam algumas características: .espiritualização. da vida humana, supremacia do logos sobre o saber mítico, surgimento dos filósofos e de um pensamento especulativo.
Quando tratadas em contraposição ao pensamento mítico, as religi ões universais surgem como um bloco homogêneo, mas, olhando-se de mais perto, observa-se a existência de diferenças substantivas no destino de cada uma delas. Dito de outra forma, se a noção de .universal. pode ser idealmente proposta como o fiz anteriormente, é necessário, ao voltar-se para o domínio da história, marcar os limites de sua validade7. Há primeiro uma restrição de ordem doutrinária, vários autores têm sublinhado esse aspecto. Algumas religiões têm um corpo teórico cuja abrangência