diversidade cultural
A sociedade brasileira é considerada multicultural em virtude da diversidade étnica e cultural dos diferentes grupos sociais que a compõe, e diante desse contexto social tão diversificado, essas diferenças acabam se tornando divergências comportamentais, onde práticas etnocêntricas tendem a produzir preconceito por parte de grupos culturais, que se destacam por possui maior poder sócio econômico que outros, e dessa formar tendem a excluir, menosprezar e ridicularizar comportamentos e atitudes culturais e sociais de outros tidos como inferiores.
Segundo LEVI STRAUSS o etnocentrismo é a atitude característica de quem só reconhece legítimamente as normas e valores na sua cultura e sociedade. Sendo assim vivendo em um país de uma pluralidade tão exacerbada como o Brasil, as atitudes com caráter etnocêntricas desencadeiam um aglomerado de choques culturais que acabam transformando-se em preconceito, e com alguns grupos se sobrepondo a outros, devido à desigualdade social e financeira existente, uma modalidade de preconceito ainda tem sido predominante no Brasil, o racismo.
Na realidade, preconceito significa uma idéia preconcebida, um julgamento por um grupo dominante, ou seja, um controle de alguém que detém determinado poder (HOUAISS, 2001). Segundo MUNANGA (1999), o preconceito teve ínicio ainda em tempos remotos da humanidade, enquanto que o racismo surge na Europa por volta do século XV aproximadamente, em virtude do inicio das colonizações de povos ainda desconhecidos que ficavam subordinados aos europeus.
No Brasil, o racismo refere-se ao preconceito de cor da pele, ou seja, mesmo que um indivíduo negro pertença a uma classe social favorecida ou a uma descendência árabe, por exemplo, será discriminado em diferentes situações, embora em menor grau. O mesmo vale para os mestiços, ou seja, o descendente do negro e o não negro (MUNANGA, 1999).
Se então vivemos diante