DIVERSIDADE CULTURAL: ALGUMAS FORMAS DE PENSAR A CULTURA ESCOLAR A PARTIR DE DIFERENTES TEÓRICOS
Daiane Lira 1
Denise Aparecida Martins Sponchiado 2
GRUPO DE TRABALHO: Pedagogia e Interculturalidade
RESUMO
O olhar sobre a diversidade cultural expõe peculiaridades da existência humana. As diferentes culturas assumem diferentes formas na sociedade ao longo dos tempos, ou seja, cada sujeito pertence a um grupo, uma posição social, na qual, interpreta singularmente essa posição na busca em dar sentido ao mundo e a si mesmo. O presente estudo tem por objetivo central analisar e discutir o que os autores dizem a respeito das necessidades que a escola enfrenta hoje perante a um sujeito que possui diversas práticas socioculturais. O mesmo baseou-se por meio de uma pesquisa bibliográfica envolvendo os seguintes autores: Bruner (2001), Sacristán (1998) e Enguita (2001), permitindo assim, um entendimento maior sobre o fenômeno estudado. Definindo a cultura como modo de vida, modo de fazer, narrar, compartilhar, Bruner afirma que a cultura cria a mente e a mente cria cultura. Nesse sentido, cabe ao professor incentivar o compartilhamento, a intersubjetividade, a narrativa das próprias histórias dos alunos. Nesta perspectiva, o autor afirma que, é um erro separar ciência, narrativa e cultura, pois pelo modo narrativo o indivíduo pode construir uma identidade e encontrar um lugar significativo em sua própria cultura. Para Sacristán cada ação incorpora a experiência passada e gera a base para as seguintes. A experiência torna-se acervo para ações subsequentes, constituindo uma cultura subjetiva compartilhada. As ações humanas acumuladas ao longo da experiência vital é que geram a consolidação da cultura. Sacristán destaca, que o que somos pode ser identificado no que fazemos, está inscrito nas nossas práticas, pois agimos de acordo com o que somos. Desse modo, a ação é autobiográfica, expressando a singularidade e a idiossincrasia do sujeito em suas práticas. Ao