Divergências sociais
Existem muitas barreiras a serem quebradas entre as classes sociais que não são apenas urbanísticas.
Para reduzir este quadro é necessário criar condições para o desenvolvimento humano, com serviços que vão além de saneamento básico, luz, água. Essas pessoas também precisam de serviços como coleta de lixo normal, seletiva, correio, escolas, praças e espaços culturais. Somente desta forma podemos começar a pensar em proporcionar o desenvolvimento de crianças e adolescentes através da educação e de programas de geração de trabalho e renda.
É preciso também aumentar autoestima e as aspirações dos moradores do subúrbio. Eles precisam ter conhecimento dos seus direitos e valores dentro da sociedade. Os jovens precisam de disciplina e educação para entender o quanto é importante sonhar e principalmente traçar meios que possibilitam a realização destes sonhos.
O documentário mencionado nos causou reações diversas, fazendo com que tivéssemos um ar de descontração, já que ainda não tínhamos conhecimento do verdadeiro foco que o curta queria retratar.
Essa é a história de um tomate, conhecemos onde ele nasceu e como chegou à casa de uma consumidora, mostrando de uma forma espontânea e divertida os processos sociais e econômicos. Logo, o primeiro foco aparece: o problema que o lixo causa para as pessoas e ao meio ambiente. Conhecemos a Ilha das Flores, que era o lugar para onde era levado o lixo, e com ele o tomate que aquela consumidora julgou não servir para sua alimentação. Ao chegar neste local, um grande depósito de lixo, o tomate é novamente selecionado, agora para servir de alimento para os porcos.
O tomate ao ser desprezado como alimento para os porcos, por seus donos, fica a disposição da população humilde que reside próximo ao lixão. Estas pessoas se alimentam do que é “recusado de alimento para os porcos”. Esta é a verdadeira temática do documentário.
O documentário anda pelas camadas sociais passando pelo agricultor, o dono do mercado,