ditdura
É mostrado que Geisel estava agindo rigidamente aos casos de tortura e morte em seu governo, foi o estopim o caso do jornalista Vladimir Herzog que foi assassinado em nas dependências do DOI-CODI do II Exercito, em São Paulo, mas três meses depois teve outro caso do operário Manoel Fiel Filho, que acabou gerando resposta drásticas de Geisel que removeu o comandante do II Exercito.
Com essas breves exposições fica claro como mesmo antes do fim do AI-5 as grandes patentes e líderes militares não tinham controle sobre seus subordinados. A tortura após o decreto do AI-5 foi escancarado, não pela mídia, me refiro ao aval de morte dado pelo General Médici, começando uma herança que futuramente seria difícil de reverter.
Após o decreto do AI-5, os órgãos de repressão começaram a se especializar na prática da tortura, mas se esqueceram de especializar na identificação dos tais "subversivos", pois o individuo era considerado subversivo por exercer sua liberdade, muitas pessoas foram torturadas sem ao menos saber o porquê de estarem sendo torturadas, sendo obrigadas a entregar pessoas que nem imagina que existia. Não tinha uma análise lógica antes de abordar o indivíduo, claro, levando em conta o que era subversivo para os órgãos de repressão da época. Alguém que tivesse um livro sobre Marx, já estava legitimamente preso.
E nessa matéria especial na edição de 1979 foi importante