Ditaduras na América Latina

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Instituto de Ciências Humanas
Curso de História
América III

Felipe Viegas de Paula

AMÉRICA III :
Ditaduras na América Latina: Participação das classes políticas na queda dos regimes ditatoriais nos anos 80.

Belo Horizonte,
30 de maio de 2014

Ditaduras nas Américas

Do fim da segunda guerra Mundial (1939-1945) até a década de 80, a América Latina passou por diversas ditaduras militares, apoiadas pelo Estados Unidos para conter o comunismo, o cone sul se tornou um palco de governos autoritários, repressivos e violentos. Com discursos “democratizantes” os governos se instauraram por golpes, apoiados por amplas camadas da sociedade1, foram se afastando de seus propósitos iniciais, à medida que impunham decretos, leis, fechavam parlamentos, censuravam a mídia entre outros.

Para se ter uma visão mais holística da America Latina diante dessas transformações, podemos relembrar os países que passaram por esse processo. Em fevereiro de 1962, militares argentinos depõem Arturo Frondizi, presidente desde 1958. É apenas mais um golpe na Argentina, que teve deposto todos os seus presidentes desde Perón, que assumiu em 1946, a Isabelita Perón em 1976. O ano de 1973 foi marcado por dois golpes civis-militar, primeiro o governo democrático do Uruguai, liderado pela Frente Ampla, cai perante os militares. Em setembro, no Chile, uma ação militar cerca o presidente comunista Salvador Allende, que se “suicida”. Quem assume é o general Augusto Pinochet, um dos líderes também da operação Condor2.

Na madrugada de 31 de março de 1964, um golpe militar derruba o presidente João Goulart. O governo não reagiu, assim como os grupos que lhe davam apoio. Em 15 de abril, o general Humberto de Alencar Castelo Branco assume a presidência. No Peru, Uma junta militar liderada pelo general Juan Velasco Alvarado instala-se no poder ao depor o