Ditadura e Serviço Social
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO
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QUESTÕES DO TEXTO: Ditadura e Serviço Social – José Paulo Netto
1. Porque o Serviço Social tradicional foi contestado na América Latina no início dos anos 1960?
O Serviço Social tradicional foi contestado no exterior da profissão; indiretamente, vêm da movimentação social que se caracterizava nos anos 1960.
Vêm dos segmentos sociais que padecem a intervenção imediata dos Assistentes Sociais. Em efervescência, sua conversão profissional interna deve-se a convergência de 3 vetores que afetam a reprodução da categoria profissional como tal.
2. Quais os três vetores ou causas da crise do Serviço Social nesse período?
Em 1º lugar, a revisão crítica que se processa na fronteira das ciências sociais.
O 2º vetor que intercorria no processo era o deslocamento sociopolítico de outras instituições cujas vinculações com o Serviço Social são notórias – A Igreja Católica, em especial.
O 3º vetor, o movimento estudantil, reproduz no molde particular da contestação global característica da sua intervenção.
3. O que é o Movimento da Reconceituação e quando se extingue?
É a parte integrante do processo internacional de erosão do SS “tradicional” e partilha de suas causalidades e características.
Está vinculada ao circuito sociopolítico latino-americano da década de 60 e o que originalmente o comanda é a questão da funcionalidade profissional na superação do subdesenvolvimento.
4. Qual o encontro que ocorre em 1965 e qual sua relação com tal movimento?
Ocorre em Porto Alegre, em Maio de 1965, o I Seminário Regional Latino-Americano de Serviço Social que obteve as presenças de 415 participantes do Brasil, Argentina e Uruguai.
Esse seminário aflorou com muita