Ditadura Vargas
No final dos anos 1920, a República do Brasil estava em crise. Existiam fatores externos, como a recessão nos EUA, e internos, como a crise cafeeira e os conchavos políticos das oligarquias. Getúlio Vargas foi derrotado nas eleições presidenciais de março de 1930, por Júlio Prestes, mas tomou o poder em novembro de 1930, após um movimento militar.
O governo de Vargas foi autoritário e centralizado, caracterizado pelo populismo, nacionalismo, trabalhismo e forte incentivo à industrialização.
1932 - Revolução Constitucionalista de São Paulo, um movimento armado a favor da derrubada de Getúlio Vargas e de uma nova Constituição brasileira.
1934 - uma nova Constituição é promulgada, estabelecendo, entre outros fatores, o voto obrigatório para maiores de 18 anos. Após a promulgação da Constituição, o Congresso elege indiretamente Getúlio Vargas como Presidente da República.
11/11/1937 – O "Estado Novo", institucionalizou, de fato, o regime ditatorial, vigente desde 1930. A Constituição de 1937, inspirada no fascismo italiano, a "polaca", foi elaborada para ser uma Carta "livre das peias do democracia liberal" nas palavras do responsável por sua elaboração, o Ministro da Justiça Francisco Campos.
1939 - Eclode a Segunda Guerra Mundial.
1942 - O torpedeamento de navios mercantes brasileiros e as fortes pressões populares, obrigaram o governo brasileiro a se aliar aos Estados Unidos; foram organizadas as Forças Expedicionárias Brasileiras (FEB), que enviaram soldados para combater ao lado dos aliados.
1945 - o fim da Segunda Guerra Mundial representou, também, o fim do estilo fascista de governo de Getúlio Vargas. Várias manifestações populares clamavam por liberdade de expressão e democracia. Com a pressão popular, Getúlio concede anistia aos presos políticos.
Em outubro, um golpe militar, liderado por Góes Monteiro e Gaspar Dutra, depôs o ditador. O cearense José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal,