ditadura militar
Ditadura militar
1964-1985
Redemocratização
Diretas Já!
3°ano E
Nome: Emily Pimenta N°07
Nome: Nicole Ramos N°17
Nome: Renan Diniz N°23
2014
Introdução
A Constituição previa que o sucessor do presidente Figueiredo seria eleito indiretamente pelo Congresso Nacional. Em março de 1983, porém, o deputado federal do PMDB, Dante de Oliveira, apresentou uma emenda constitucional que estabelecia eleições diretas para presidência da República.
A partir daí, as oposições mobilizaram a população com objetivo de pressionar os parlamentares a aprovarem a emenda constitucional. Por todo o país, grandes comícios, atos e manifestações públicas foram realizados. O lema da campanha era "Diretas Já".
Estudantes, líderes sindicais e políticos, setores da Igreja católica, artistas e personalidades da sociedade civil e milhares de populares compunham as forças que reivindicavam eleições diretas. Mas o governo ainda tinha força parlamentar suficiente para barrar a aprovação da emenda constitucional que estabelecia eleições diretas. Foi o que aconteceu, em abril de 1984: o Congresso Nacional rejeitou a emenda Dante de Oliveira.
Com a escolha do general João Baptista de Oliveira Figueiredo para governar o país, ficou assegurado à continuidade do processo de abertura política. O mandato presidencial de Figueiredo durou seis anos e encerrou 21 anos de ditadura militar no Brasil. Ao longo do governo Figueiredo, a ditadura militar perdeu legitimidade social e sofreu desgaste político. Mas ainda assim houve ameaças de retrocesso devido à radicalização de setores das Forças Armadas que tentaram barrar o processo de redemocratização. Militares radicais ligados ao aparato de repressão política promoveram atos terroristas com objetivo de desestabilizar o governo e amedrontar