Ditadura Militar

Ditadura Militar
A Ditadura Militar foi o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil, entre os anos de 1964 e 1985. Essa época caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão àqueles que eram opostos ao Ditadura Militar. Desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961, o Brasil vivia uma crise política. O vice de Jânio, João Goulart, assumiu a presidência num clima político tenso. Seu governo foi marcado pela abertura às organizações sociais. No momento em que a ditadura ganhou força, os grupos de comunistas e socialistas foram desarticulados pelos militares. Em resposta, alguns dos integrantes desses grupos decidiram pegar em armas para lutar contra o Ditadura Militar, formando as chamadas guerrilhas.
Tal situação acabou gerando vários episódios de violência: como o uso da tortura como forma de intimidar os que lutavam contra o Ditadura Militar ou a realização de atentados contra as instituições militares que defendiam o governo. Na Ditadura, as liberdades eram diminuídas, essa diminuição foi necessária para alguns, já para outros foi prejudicial para a população como um todo porque muitos moradores não podiam sair de casa para pois como haviam muitas pessoas que não aceitavam a ditadura, quem saísse de sua casa poderia ser castigado.
Os castigos da ditadura militar eram torturantes, como a Cadeira do Dragão onde eles sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo; o Pau-de-Arara que era uma barra de ferro que é atravessada entre os punhos e os joelhos, lá eles ficavam amarrados e pendurados a cerca de 20 centímetros do chão; o Soro da verdade que é um soro com pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não