Ditadura Militar
MNR - Movimento Nacional Revolucionário
Formou-se logo após o golpe militar. Durou entre 1966 e 1967. Seu líder era o ex-governador gaúcho Leonel Brizola que, mesmo exilado no Chile, conseguiu junto a Fidel Castro financiamento do governo cubano. Os guerrilheiros se inspiravam no revolucionário Che Guevara, o grupo baseou-se no Parque Nacional do Caparaó, sul de Minas, de difícil acesso, cheio de esconderijos. Mas o grupo não conseguiu apoio do povo e foi descoberto quando um guerrilheiro foi fazer compras em alguma aldeia próxima. Foram levados para o presídio de Linhares em Juiz de Fora, sofreram torturas. Milton de Castro morreu em decorrência. Os militares alegaram suicídio. O grupo era comandado por Amadeu Felipe da Luz Ferreira, um ex-sargento expulso do exército por resistir ao golpe em 1964. Diria mais tarde: "Em 1964, o Exército ficou contra o Brasil. No pós-64, se tornou entidade desmoralizada, perdeu a característica de entidade estrategicamente nacional, mostrou para a população que é uma entidade a serviço da classe dominante. Esse foi o grande desastre do Exército.”.
ALN - Ação Libertadora Nacional
Nascida da cisão do PCB, a ALN foi à organização de maior expressão e contingente entre os grupos de guerrilha urbana que atuaram entre 1968 e 1973. Sua história está indissoluvelmente ligada ao nome de Carlos Marighela, antigo dirigente do PCB. Crítico da linha oficial desse partido propôs a resistência armada após 1964 e, no campo das alianças, a troca do binômio burguesia-proletariado pelo proletariado-campesinato. Desde seu nascimento, a ALN estabeleceu fortes laços com Cuba. “A ação faz a vanguarda” torna-se lema central da organização, que passa a realizar operações de forte impacto, como o sequestro do embaixador americano no Brasil, em conjunto com o MR-8. A escalada repressiva que se seguiu, no entanto, terminou por atingir Marighela, executado em 4 de novembro, em