Ditadura militar

A derrubada de um governo reformista e a implatação de uma ditadura.
Escrito por Júlio José Chiavenato, o livro "O golpe de 64 e a Ditadura Militar" ocupa-se do chamado "regime militar" apresentando os fatos que culminaram à ditadura, e como ela instaurousse no país. O autor do livro é natural de Pitangueiras e vive atualmente em Ribeirão Preto; Possuindo formação autodidata produziu várias obras de grande importância, embasando-se sempre, em fatos e verdades. Descrevendo, independente de relações cronológicas, as ações econômicas, sociais e politicas do regime, o livro apresenta ao leitor reflexão e conhecimento de um período de divergências em que " o bem nem sempre ganha e, às vezes, o bem nem mesmo é tão bom. E o mal, quando vence, torna-se pior..." pág 5. Fora estabelecida em 1960 a "dobradinha" Jan-Jan: Jânio e Jango, o qual Jânio Quadros canditava-se a presidente, e Jango a vice; entretanto os dois candidatos possuiam partido opostos, visando na aliança interesses de votos. Jânio é eleito a presidente, e mantém em seu mandato uma política de esquerda, tomando atitudes como: convidar o governador Leonel Brizola, um "demônio" para a direita, a integrar uma missão brasileira; também condecorou Chê Guevara, o símbolo da Revolução Cubana. O presidente ignorava acintosamente a influência dos partidos, perdendo apoio político, governando apenas sete meses, e então renunciando. De acordo com a Constituição João Goulart deveria assumir, entretanto, sendo ministro do Trabalho na época de Getúlio era, por sua história, um inimigo da direira. Dessa forma, ministros militares desaprovavam a volta de Goulart ao Brasil (que estava na China Comunista a trabalho). Leonel Brizola fez-se fiel a seu governo, liderando uma campanha apoiando a posse de Goulart... No Rio Grande do Sul, desencadeou-se uma força revolucionária em favor da legalidade. João Goulart retorna, e em meio a duplicidade do país em seguir a Constituição, ou