Ditadura militar
Uma grande reforma estabeleceu a criação de diversos partidos políticos. O ARENA, partido dos militares, transformou-se no Partido Democrático Social (PDS) e abrigava os conservadores e beneficiários da ditadura. O MDB, que realizava a tímida oposição durante a linha dura, transformou-se em Partido do Movimento Democrático brasileiro (PMDB). Novos partidos também apareceram: Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido dos Trabalhadores e Partido Popular.
Esse processo de reorganização do cenário político brasileiro não era bem visto por toda a população. Os partidários do regime militar realizaram alguns atentados contra manifestações públicas e contra a abertura política. O maior desses incidentes aconteceu em uma festa do dia do Trabalhador que ocorria no Riocentro. Um militar morreu durante a explosão de uma bomba que seria supostamente plantada no palco do comício que acontecia durante a festa.
Na área econômica, o governo Figueiredo sofria com as mazelas econômicas geradas pelo fim do “milagre econômico”. Delfim Neto foi mais uma vez convocado para assumir o cargo de ministro da Fazenda. Para superar as mazelas econômicas herdadas, o novo ministro lançou o “III Plano Nacional de Desenvolvimento”. O pacote econômico acabou não surtindo efeito, pois nesse período a recessão da economia mundial barrava a obtenção de novos empréstimos.