ditadura militar, movimento de reconceituação do serviço social
No contexto de renovação do serviço social durante o período da ditadura militar 1964 à 1985, período este de extrema importância para o amadurecimento profissional com o pensamento mais hegemônico e critico a realidade politica e social brasileira. Com a institucionalização do serviço social, deixando de lado o conservadorismo, e se firmam do como profissional técnico.
O avanço da industrialização e o crescimento econômico no Brasil marcaram a ampliação da questão social, fazendo com que praticas profissionais se aperfeiçoassem nas intervenções de abordagem individual e de grupo, e nas comunidades, essa praticas se intensificaram provocando mudanças significativas no desempenho do profissional de serviço social nas questões de maior complexidade, o assistente social foi inserido em equipes multiprofissionais se firmando como profissional laico, exigindo do profissional de serviço social uma intervenção técnica mais eficiente e qualificada.
O II congresso brasileiro de serviço social, realizado no Rio de Janeiro de 1961, mostra um serviço social articulado na intervenção e no desenvolvimento das comunidades, como uma forma eficaz no atendimento das questões sociais brasileira, com ênfase social na educação, na modernização do trabalho, eficiência, moralização e despolitização (segundo Jânio Quadros) desvinculando com o tradicionalismo profissional e com alguns segmentos da igreja católica devido ao seu conservadorismo.
O processo de renovação do serviço social, faz criticas as praticas tradicionais da profissão, negando as influências religiosas para se firmar como profissão.
A crise do serviço social tradicional que tive inicia na década de 60, uma serie de fatores contribuíram para a crise no tradicionalismo profissional, o desgaste do desenvolvimento capitalista, o fim da 2º guerra mundial, a incerteza da sociedade, os avanços tecnológicos no mundo, os movimentos sociais de trabalhadores