Ditadura - Governo de Emilio Garrastazu Medici

Emílio Garrastazu Médici

Os generais que lideraram o golpe de 1964 e ficaram 21 anos no poder viam no regime militar a solução para as crises e a instabilidade política dos governos democráticos, consideravam que a democracia representativa e multipartidária eram as causas dos conflitos políticos que desestabilizavam os governos eleitos

Para os militares o sistema democrático em um país em desenvolvimento não era capaz de funcionar, e por isso era necessário um regime de força que cortasse as liberdades.
Métodos de tortura
Durante o regime ditatorial foram usados muitos métodos de tortura, entre eles pau-de-arara, choques elétricos, cadeira do dragão, soro da verdade e muitos outros.

O governo Médici
Havia muita disputa entre os próprios militares, e isso causava muita instabilidade política.
O próprio Costa e Silva liderou conspirações contra Castello Branco, seu antecessor. Sempre que se escolhia um general para ocupar a presidência, havia uma grave crise institucional.

O período em que Médici governou foi o único do regime em que houve estabilidade política.
Ele conseguiu apaziguar os quartéis permitindo que as aspirações dos militares direitistas-radicais, que defendiam a repressão dos opositores se realizassem no seu governo

Por isso o governo Médici foi o que mais usou indiscriminadamente de arbitrariedades e torturas.
O milagre econômico
No governo Médici foram feitos grandes investimentos em infra-estrutura, como a construção de grandes estradas, pontes e hidrelétricas, a maior parte feitos com empréstimos realizados no exterior.

Durante o governo Médici a economia teve crescimento entre 7 a 13% ao ano. As indústrias se expandiam e as exportações agrícolas aumentaram muito, gerando muitos novos postos de trabalho.

A oferta de emprego aumentou tanto que algumas empresas concorriam na contratação de trabalhadores assalariados, os trabalhadores se demitiam para ir em busca de novas oportunidades, emprego não faltava,