ditador
Resenha escrita por Jhonatan Botrel Barbosa
O Grande Ditador é uma obra cinematográfica de Charles Chaplin, produzida em 1940, época da Segunda Guerra Mundial em pleno nazi-facismo, e por ser produzido neste momento histórico houve grande dificuldade de lançar esse filme. Na Alemanha, Itália e em alguns países da América latina como a argentina só foi lançado alguns anos depois do termino da Segunda Grande Guerra. Essa foi a primeira obra que Charles Chaplin lançou mão das técnicas de áudio para a produção do filme, inclusive com diálogos durante todo o filme abandonando o cinema mudo, embora haja partes que ele use apenas a linguagem corporal, que por sinal ele faz impecavelmente. Neste filme o autor deixa de interpretar Carlitos (o vagabundo), ele interpreta dois papéis no filme, primeiro um barbeiro judeu e depois Adenoid Hynkel, que é claramente uma sátira ao ditador nazista Adolf Hitler.
O filme começa retratando a Primeira Grande Guerra na qual Charles Chaplin interpreta o barbeiro judeu que e luta pela nação fictícia de Tomânia, nesta guerra o barbeiro perde a memória e a nação de Tomânia sai derrotada. Mostra também as tecnologias da época, como: aviões, bombardeios, entre outros. Expõe os sofrimentos de uma guerra, as dificuldades e os perigos. A nação de Tomânia se encontra, portanto, em uma situação muito complicada, com a auto-estima do seu povo baixa, é quando aparece o comandante Hynkel que fala bem, diz que essa nação é uma raça pura, e que não podemos aceitar essa tamanha humilhação, fazendo discursos autoritários, a favor da força e contra a liberdade. Os soldados de Hynkel ou os soldados nazistas, nas ruas atormentavam os judeus, invadiam suas casas, os torturava, dizendo que os "Tomanianos" são uma raça superior, nisso se percebe uma jogada do ditador de desviar a atenção do povo, da fome para o ódio contra os judeus.
Uma das cenas do filme que mais chama a atenção é quando o ditador