Distúrbios hidroeletrolíticos ticos nas Alterações Respiratórias
O equilíbrio hidroeletrolítico é um processo dinâmico essencial para a vida e para a homeostasia. 60% do peso de um adulto, consistem em líquido(água e eletrólitos), que é influenciado pela idade, sexo e gordura. Em geral, as pessoas mais jovens possuem um maior percentual de líquido corporal que as pessoas idosas, e, proporcionalmente, os homens possuem mais líquido que as mulheres.
Esse equilíbrio ocorre no espaço intracelular e extracelular, que é dividido nos espaços dos líquidos intravascular, intersticial e transcelular. As diferenças na composição entre o líquido intracelular (LIC) e o LEC são mantidas ativamente pela membrana celular.
Em caso de alguma anormalidade no volume hídrico do organismo, o sistema cardiovascular é o indicador mais sensível, e uma Pressão Venosa Central (PVC) abaixo de 3 cmH20, taquicardia e até mesmo hipotensão indicam um déficit de volume. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) o excesso de volume é mais comum, uma vez que os pacientes recebem, durante a ressuscitação, grandes volumes de líquido por via endovenosa. São sinais bem reconhecidos de sobrecarga hídrica: a PVC aumentada, o Débito Cardíaco (DC) elevado, ritmo de galope cardíaco, uma segunda bulha pulmonar hiperfonética, a congestão pulmonar e algumas vezes o edema.
Cloreto (CL): Principal ânion extracelular que mantém o equilíbrio ácido-base e a osmolaridade normal. Se o Cl for perdido (HCl ou NH4Cl) em excesso pode haver alcalose; se for ingerido descontroladamente pode ocorrer acidose. Os Valores normais são de 98 a 107 mEg/l
Valores aumentados podem ser representativos de alcalose respiratório (PIRES e ULTRA, 2009).
Magnésio (Mg): Importante para muitas reações físico-químicas, atuando como cofator para enzimas ligadas à respiração celular, glicólise e transporte de membrana. Seus Valores normais são de 1,5 a 2,1 mEq/l. Podem ocorrer as seguintes alterações:
Hipomagnesemia: magnésio < 1,4 mEq/l
Sinal