Distúrbios hemodinâmicos
Resumo do Rubin- 4º ed.
Ana Karolina 3-O FOP
DISTÚRBIOS DA PERFUSÃO
HIPEREMIA É O EXCESSO DE SANGUE EM UM ÓRGÃO
A hiperemia pode ser causada por fornecimento aumentado de sangue ou por um impedimento à saída de sangue das vias venosas.
HIPEREMIA ATIVA: É o aumento da oferta de sangue para um órgão, geralmente como resposta fisiológica à maior demanda funcional, como no caso do coração e do músculo esquelético durante exercício.
Influências neurogênicas e hormonais participam da hiperemia ativa.
Hiperemia da pele nos estados febris permite a dissipação do calor.
Durante o exercício a maior oferta de sangue ocorre pela dilatação arteriolar e recrutamento de capilares não perfundidos.
A hiperemia ativa mais gritante ocorre na inflamação. Substâncias vasoativas liberadas por células inflamatórias provocam dilatação dos vasos sanguíneos; na pele isso resulta em “tumor, rubor e calor”. Essa hiperemia geralmente se acompanha de edema e extravasamento local de eritrócitos.
*Ocorre uma hiperemia reativa após a interrupção temporária da oferta de sangue (isquemia). *A liberação da obstrução é seguida de hiperemia ativa.
HIPEREMIA PASSIVA (CONGESTÃO): É o ingurgitamento de um órgão ou sangue venoso.
A congestão passiva aguda é consequência da insuficiência aguda do ventrículo esquerdo (edema pulmonar) ou direito (fígado congesto).
NO PULMÃO: A insuficiência crônica do ventrículo esquerdo é um obstáculo à saída de sangue dos pulmões e determina congestão passiva crônica nesse órgão. O aumento da pressão dos capilares alveolares tem quatro consequências importantes: * Microemorragias: Presença de células da insuficiência cardíaca (macrófagos com acúmulo de hemossiderina) nos espaços alveolares. * Edema pulmonar: O aumento da pressão força o líquido do sangue para os espaços alveolares. * Fibrose * Hipertensão pulmonar
NO FÍGADO: As veias hepáticas desembocam na veia cava inferior e o fígado encontra-se vulnerável à