Disturbio Fonologico
Beatriz ds Santos Carvalho, Helena Bolli Mota, Márcia Keske-Soares,
Tiago Mendonça Attoni.
Resumo Crítico
Pós-graduação em Fonoaudiologia Clínica
Foi realizado este estudo para saber se o Desvio Fonológico Evolutivo (DFE) pode estar associado à inabilidade de discriminação auditiva.
Na pesquisa foram utilizados 41 indivíduos que não se distribuíram igualmente no grupo dos sexos (feminino e masculino), o que faz com que os leitores se perguntem se realmente podem ser fidedignos os resultados futuros, pois a média equivalente de tais grupos podem não trazer dados para uma real diferenciação.
Para este estudo os testes aplicados (TFDA, AFC e Grau de Severidade de Desvio Fonológico) foram de grande valia, sendo que os autores também optaram, para obter uma comprovação a mais, utilizar os testes não paramétricos, que apesar de ajudar nos dados eles apresentam uma desvantagem, pois não são tão eficientes porque revelam apenas dados pequenos. Logo, não seria necessária à utilização destes testes não paramétricos, uma vez que eles apenas servem para confirmar os resultados já obtidos.
Pôde ser observado que os resultados adquiridos confirmam que não houve uma diferenciação entre o sexo feminino e o masculino e que o número de sujeitos para avaliação não foi suficiente para uma pesquisa adequada, o que se sabe que em vários
outros estudos a prevalência de meninos com DFE é maior que o de meninas, o que não foi esclarecido nesta pesquisa. Também houve o fato de apenas um sujeito ser classificado no grau severo de DFE, o que não pôde gerar uma média para avaliar o desvio padrão e identificar se houve realmente uma linearidade fidedigna neste caso. Então os leitores podem concordar que tal pesquisa não foi totalmente esclarecedora e se realmente os dados obtidos podem gerar uma resposta de que há uma inabilidade de discriminação auditiva em crianças com DFE,