DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
Conforme dados do IBGE, apurados pelo Censo 2010, cerca de 16.000.000 de pessoas vivem com uma renda mensal de R$ 70,00. As diferenças do poder aquisitivo dos indivíduos são geralmente oriundas da distribuição da riqueza e do funcionamento do mercado de trabalho. O desempenho da economia brasileira é um dos assuntos que mais gera discussões, pois se trata do elevado grau de desigualdade social. A elevada concentração de renda por um lado e falta de moradias, entre outros indicadores sociais muitos ruins despontam em uma considerável massa de absoluta pobreza. A função exercida pelo governo tem o objetivo de amenizar esta situação. A Economia é a ciência que trata da questão distributiva no Brasil e das relações do homem em um mundo marcado pela escassez. O sistema econômico envolve todos os seres humanos ligados direta ou indiretamente a ele. As necessidades humanas são ilimitadas e os recursos econômicos e bens limitados, esta é a realidade da disparidade que há quanto à capacidade de satisfazer as necessidades humanas frente a tamanhos desejos. A política distributiva ajusta a distribuição de renda com o intuito de torná-la mais justa e é função do governo tentar corrigir as desigualdades existentes e pré-existentes. No Brasil as famílias em cerca de 20% têm dificuldades para fechar o orçamento do mês sem estourá-lo. Foi registrado em 2010 o menor nível de desigualdade da história, conforme divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. Nesse período a renda dos mais pobres cresceu, porém, um considerável número ainda vive com renda mensal de baixíssimo valor. A evolução do investimento e consumo no Brasil são fatores que se somam para mudar um panorama freqüente de miséria. O salário mínimo desde 2003 teve uma valorização de superação, sendo de menor impacto em 2011, isso prova a necessidade de mecanismos conjuntos para o efetivo crescimento da distribuição mais igualitária da renda.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ÍNDICE DE POBREZA.
Com os dados do