Distribuição de Potencia Ativa e Reativa
Obedecidos todos os critérios necessários para a colocação em paralelo de máquinas síncronas entre si, ou com a fonte de suprimento de energia ou barramento, as máquinas podem ser colocadas em paralelo. Nesta situação todas as máquinas ficam sincronizadas entre si. Entre as vantagens da operação em paralelo podem citar; distribuição da carga entre as máquinas, confiabilidade no fornecimento de energia e estabilidade. Será estudado aqui com se procede a distribuição das potências ativas e reativas entre as máquinas.
Métodos para Análise
A figura 1 mostra uma carga sendo alimentada por dois geradores em paralelo. Inicialmente, suponhamos apenas S1 fechada, nesta situação o gerador responsável pelo fornecimento de energia é o número 1, o qual gerando uma fem E1, determina a tensão V do barramento. Deste modo, desejando-se colocar o segundo gerador em paralelo com o barramento, devemos fazer com que a máquina gere uma fem E2 que relativamente a V, deverá obedecer a todas as condições impostas para que seja estabelecido o paralelismo.
Figura 01 - Esquema Básico de um Sistema de Geração
É lógico que a queda de tensão no interior de gerador 1 é igual á diferença entre E1 e V. Ainda é necessário lembrar que o barramento deve estar próximo aos terminais do gerador, pois assim as impedâncias dos cabos que ligam o gerador ao barramento, são desprezadas.
Analisaremos diagrama fasorial de uma máquina síncrona operando com gerador e alimentando uma carga que absorve potências ativa e reativa. A equação da fem é:
Eo = V + j XS I + R.I
R pode ser desprezada em relação a XS, pois é de valor bem menor, resultando no digrama fasorial da figura 2.
Figura 2 - Diagrama Fasorial para um Gerador de Pólos não Salientes
A potência ativa, por fase, entregue pela máquina a carga é:
P = V.I.cos
Admitindo que o barramento seja infinito, V é