dissociação e ionização
Comprovar por meio do teste de condutividade que os compostos que sofrem dissociação e ionização são capazes de conduzir corrente elétrica.
Introdução
A primeira pilha elétrica surgiu em 1800, criada pelo cientista italiano Volta. Após sua descoberta, iniciou-se um período de experiências e dentre elas havia uma que consistia em mergulhar as pontas de dois fios condutores ligados a uma pilha em diferentes soluções, intercalando no circuito uma lâmpada de prova. Observaram que algumas soluções conduziam corrente elétrica, como a solução aquosa de sal de cozinha, e outras não. Várias teorias tentaram explicar tal fato, mas somente a de Arrhenius foi aceita. Ela surgiu a partir das experiências do físico-químico sueco Svant August Arrhenius (1859-1927), realizadas com a passagem de corrente elétrica através de soluções aquosas, formulando-se a hipótese de que essas continham os íons, partículas carregadas. Diante disso, Arrhenius instituiu a teoria da dissociação iônica. Segundo ele, os íons positivos, os cátions, os íons negativos, e os ânions são oriundos de determinadas substâncias dissolvidas em água. A teoria diz que uma substância dissolvida em água se divide em partículas cada vez menores, mas, em alguns casos a divisão nas moléculas se interrompe e então a solução não consegue conduzir corrente elétrica. Arrhenius a partir do experimento onde duas soluções aquosas, uma de sal de cozinha (NaCl) e outra de soda cáustica (NaOH) foram utilizadas para experimentar a condutividade elétrica, comprovou a dissociação verificando em ambos os casos a passagem de corrente elétrica, associando-a a existência de íons livres nas soluções. Ao observar a dissociação iônica do NaCl em água, através desta reação podemos constatar que:
1. A água é uma substância constituída por moléculas polares, o pólo negativo está situado no átomo de oxigênio e o pólo positivo está nos átomos de hidrogênio.
2. A solução iônica é obtida da interação entre H2O e NaCl.
3.