Dissertação
Muito tem se falado sobre uma reforma na Educação brasileira, até o Papa tem influenciado. Temos visto várias reuniões políticas, e ainda assim, enfrentamos graves problemas na educação. Escola de qualidade para todos constitui uma das estratégias mais eficazes para combater a pobreza, reduzir a nossa enorme desigualdade social e colocar o País no circuito dos avanços mais importantes para os ideais de justiça e democracia. A educação, portanto, deveria tornar-se prioridade das prioridades. Educação não é caridade, é direito! É direito de toda criança e de cada jovem e também direito da coletividade, pois juntas permitem o desenvolvimento de cada cidadão e da sociedade de forma mais sustentável. Não há como falar de “Educação”, sem levar em conta os fatores sociais e seus desdobramentos. Não há como ignorar o papel da família no processo de formação desses indivíduos. Há que se conscientizar as pessoas que é nos primeiros anos de vida que se forma o caráter, que criancinhas aprendem muito com exemplos que tem à sua frente, e que o professor não é o responsável pela criação dos seus filhos, mas por sua educação, e que o maior responsável direto pela criança é o pai e a mãe. Se conseguirmos fazer os pais perceberem tal realidade com mais compromisso, ai sim dará um salto para mudar os rumos da educação, e dar às nossas crianças mais que esperanças; Dar-lhes certeza de um futuro digno. Seria ingenuidade ficar falando da educação no processo de desenvolvimento do aluno e na necessidade de compromisso dos pais sem levar em consideração a realidade social dessas famílias. Tem que se levar em conta que a grande maioria da população brasileira é pobre, que muitas famílias são desestruturadas, por diversas razões. Não se pode mais aceitar pensar em uma escola que não seja integrada à realidade de seus alunos, nem aceitar governos descompromissados com a educação das crianças e com as questões sociais e pessoais das famílias. Como