DISSERTAÇÃO O METODO ELENCHUS SOCR TICO MARCOS MAURICIO 2015 12 405 PROFESSORA CHRISTIANE
1034 palavras
5 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESCDEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
COLEGIADO DO CURSO DE FILOSOFIA
PARTE 1
ANÁLISE DO ELENCHUS COMO O PRINCIPAL INSTRUMENTO DA PEDAGOGIA SOCRÁTICA SEGUNDO ALDO LOPES DINUCCI
Marcos Antonio Mauricio da Costa
Trabalho apresentado como avaliação à disciplina de História da Filosofia Antiga I, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Christiani M. M. Silva.
Ilhéus, 24 de agosto de 2015 ANÁLISE SOBRE O ELENCHUS COMO O PRINCIPAL INSTRUMENTO DA PEDAGOGIA SOCRÁTICA SEGUNDO ALDO LOPES DINUCCI
A breve análise da investigação sobre o método de pedagogia socrática (elenchus) é uma tentativa de responder algumas questões, tais como definição, justificativa, a relação entre elenchus e ética, e, por fim quais os tipos, condições e efeitos do método sobretudo nos diálogos aporéticos.
O elenchus pode ser definido como um procedimento dialético, onde, a partir de uma premissa é testado através de proposições aceitas (forçosamente) pelo interlocutor com intuito de verificar a consistência do conjunto. Sócrates não queria simplesmente negar determinada crença do interlocutor, mas testar a consistência da mesma através de outras crenças do próprio indivíduo, determinando assim o valor da verdade do conjunto de crenças.
Segundo Danucci, a aplicação do elenchus busca livrar a alma das falsas opiniões.
A justificativa do método dialético socrático é mostrar que, quem pensa que sabe, na verdade não sabe, porém se é convencido que nada sabe, é sábio o suficiente para buscar a verdade ou pelo menos encontrar uma esperança de determinar o valor de verdade da afirmação ou premissa que acredita como verdadeira.
Sócrates torna-se com sua dialética o divisor de águas entre os filósofos e sofistas. Com a aplicação do elenchus, segundo Dinucci, o filósofo mostrou que a retórica sofista era incapaz de responder ou colocar questões próprias: “Especialmente nos assim chamados primeiros diálogos de Platão (Apologia,