Dissertação sobre o texto: Análise do design brasileiro - mimese e mestiçagem
Análise do Design Brasileiro – Mimese e Mestiçagem
Observamos através do texto que o Brasil, no início dos anos 60, havia um desejo a realizar: desenvolver seu parque industrial tendo o design como ferramenta, importando assim, o conhecimento alemão, levando em consideração a atual situação dos dois países.
A ideia da criação da ULM, além de reabrir a Bauhaus, seria de fazer com que o design fosse propagado em massa pelas indústrias. De fato, acredito que para que o Brasil crescesse nesse âmbito, seria mesmo necessário um conhecimento mais evoluído, já que a ideia seria produção em série, tanto na ULM, quanto na ESDI. Isso aperfeiçoou o conhecimento para desenvolver as indústrias locais, porém, fazendo com que os produtos que lá fora usado para outras necessidades, em uma realidade diferente, fosse o modelo mais aceitável, só que menos efetivo, segundo o texto.
Sobre isso, eu concordo plenamente e acredito que a ergonomia dos objetos deveria ser criada por designers brasileiros, que conheçam de perto nossa realidade. Mas infelizmente nesse campo, não há muitos profissionais, atualmente falando.
Levando em questão o design racionalista importado, vejo que no Brasil isso não funciona muito bem. Apesar de ser um modelo mais limpo e com menos formas orgânicas, o brasileiro, mesmo achando esplêndido, pode muitas vezes não se identificar com aquilo; uma vez que vivemos em um país de amplas curvas, e cores fortes por natureza, contrastes vistos por todas as partes. Um povo que convive muito bem com as diversidades, necessita de um design que saiba interagir o racional com o emocional, e não coisas muito retas o tempo todo.
E isso é percebido facilmente em outras áreas; Como o texto assim diz: através da Semana de Arte moderna, em 1922, artistas plásticos chocaram o público brasileiro, com suas manifestações da realidade local; Na literatura, temos gênios que descrevem o Brasil e suas riquezas sem influência alguma do