Dissertação sobre séc. XXI
No início do século XX já havíamos passado pela primeira parte da Revolução Industrial, ou seja, já era óbvio que a Indústria seria de extrema importância a partir dali. Logo nos primeiros anos, precisamente em 1911, o engenheiro Frederick Taylor apresenta a publicação de "Princípios da Administração Científica" onde abordava a administração de empresas como uma ciência, é nesse ponto da história que surge a famosa divisão de funções dos trabalhadores, tendo como objetivo a racionalização do mesmo. Para Taylor deve-se concentrar na eficiência do trabalho, que envolve fazer as tarefas da forma mais inteligente e com a maior economia de esforço possível. Para isso, era preciso selecionar corretamente o operário e adestrá-lo na função específica que irá desenvolver. O grande problema deste modelo é que ele tem uma visão estritamente da classe "burguesa-industrial" visando a maximização da produção em detrimento ao trabalhador. O modelo ignora as necessidades dos trabalhadores, além do contexto social, gerando conflitos e choques entre administradores e trabalhadores. Como consequência, os trabalhadores se sentem explorados, pois percebem que esse tipo de administração é um técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar relativamente menos. Mas a grande "contribuição" do modelo de Taylor é a transformação do homem em uma máquina. O operário passa a ser uma mera ferramenta do sistema de produção, um trabalho de modo passivo em que o trabalhador é subalterno e é desencorajado a tomar iniciativas.