Dissertação sobre limnologia

Em 1997, foi criado o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGREH – que estabelecem os instrumentos da Política que visam fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o Gerenciamento dos Recursos Hídricos.
O saneamento é um dos recursos mais importantes do Gerenciamento dos Recursos Hídricos, pois é requisito indispensável para a saúde humana, para a proteção do ambiente. Resumindo, saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos deletérios sobre seu bem estar físico, mental ou social. A área de saneamento implementou o PLANASA, Plano Nacional de Saneamento, que determina mudanças significativas sob diferentes aspectos, o que resultou na transferência de serviços municipais para as companhias estaduais por meio de contratos de concessão. A era PLANASA, foi mais uma política para o abastecimento de água, por causa dos poucos interesses em investir na implantação de esgotos sanitários.
Observações feitas no período 1991-2003, revela que a cobertura de serviços de abastecimento e esgotamento sanitário da população urbana aumentou de 4,4% e da população rural subiu para 16,4%, que reflete a dificuldade de avançar mais na implementação de cobertura urbana por causa da população, que ainda está desprovida dos serviços das áreas periféricas e de urbanização informal. Entretanto, por maior que o avanço na área rural tenha sido, a cobertura ainda está no começo. Verificou-se também que os estados com o menor consumo são da regiões Norte e Nordeste, o que não significa que seja por causa da escassez de água, mas sim ao nível de desenvolvimento regional e à qualidade de gestão. Mas, além da desigualdade de acesso estar associada ao local de moradia, tanto rural quanto urbano, apresenta também uma relação clara com a renda, onde os mais pobres são os mais excluídos.
Na limpeza pública também houve crescimento de 18% para a população urbana e de 9% para a