Dissertação lei Maria da Penha

687 palavras 3 páginas
A violência domestica contra a mulher remonta anos de um contexto social que moldou a forma como se nota e como é percebida, em que as diferenças são observadas desde o nascimento, onde é tratada como uma flor delicada, frágil e o homem o forte, o provedor.
A evolução nos trouxe a minimização dessas diferenças no que tange o lado profissional e independente, pois a mulher há tempos atrás, era totalmente dependente do parceiro, sendo educada apenas para saber cuidar de sua família e seu marido, dessa forma dificilmente se formava, ou sequer chegava a cursar uma faculdade e muitas vezes nem tinha qualquer tipo de estudo. Atualmente essa visão mudou, observa-se que o sexo frágil e dependente ganhou espaço no mercado profissional e as faculdades são constituídas em alguns casos pela maioria feminina.
No entanto, isso não mudou a triste realidade que muitas vivem, pois existem vários casos de mulheres que sofrem violência em seu seio familiar em silêncio, independente de classe social, raça ou nível profissional, pois se sabe que profissionais ocupantes de altos cargos e gabaritadas no mercado também sofrem com esse tipo de violência. Os motivos que levam essas mulheres a manterem-se caladas são vários, tais como: medo de perder a família, medo de se expor perante a sociedade, receio de expor os filhos, enfim uma série de dogmas que ainda se fazem presentes em nossa sociedade.
Por esse motivo surgiu uma lei especifica para esse tipo de conflito, a lei Maria da Penha, em que a proteção é diferenciada, pois além de ter sido criada com característica única de proteção para a mulher, o que resultou em muitas críticas, no sentido de afirmar que havia certa discriminação para com o homem, o oferecimento de denúncia na Justiça contra quem agride no ambiente familiar não dependerá mais da vontade da vítima, segundo definiu o STF (Supremo Tribunal Federal). Os ministros decidiram que o Ministério Público pode entrar com a ação penal, em casos de violência doméstica, bem

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