Dissertação: concepção de heráclito e parmênides sobre o ser e o conhecer
Tales de Mileto (625 – 545 a.C) ensinava que o principio fundamental de todas as coisas seria a água. Anaximenes de Mileto (585 – 526 a.C) entendia que era o ar.
Heráclito de Éfeso (540 – 480 a.C) era considerado um representante do mobilismo, ou seja, acreditava que a realidade se caracterizava pelo movimento de todas as coisas. Para ele a noção de “logos” se desenvolvia a partir do principio unificador dos movimentos ascendentes e descendentes que causava a ordem e harmonia das coisas.
Em outras palavras, que tudo era uma única coisa e que estava sempre em movimento, exceto a realidade que está toda no vir-a-ser portanto continha uma unidade básica que seria uma, unidade na pluralidade. Esta unidade é decifrada entre um conflito de opostos que garantiam o equilíbrio; sendo os opostos que se complementavam como por exemplo: frio, quente; alto, baixo; claro, escuro e outros.
Segundo Heráclito, o homem aproximava-se do “logos” partindo da via ascendente; da razão de verdade.
O fragmento mais famoso de Heráclito (O rio), fez com que alguns intérpretes o chamasse de relativista, e mais adiante o caracterizaram de dialético por perceberem que o seu pensamento valorizava, os opostos que se influênciam não os que se negam.
Diferente de Heráclito, Parmêdides de Eleia (540 – 470 a.C) era monista e sua verdadeira realidade sendo: única, imutável, sem começo nem fim.
Parmênides compreendia ao oposto de Heráclito, afirmando que a única realidade é o ser, e aquilo que não é não pode vir a ser. E ainda que não fosse nada, era alguma coisa, era um ser nada. Para ele o objeto do nosso pensamento é um ser, porque é pensável. E ao colocar essas reflexões dentro de um mundo experiente concluiu que o nascer e o perecer das coisas são simplesmente nomes usados pelos homens para expressar suas opiniões. Mas que para