Dissecação personalidade psíquica
Dissecação da personalidade psíquica
Freud começa o capítulo primeiro explicando de onde derivou as origens de sua teoria, rememorando suas bases médicas e como seu pensamento foi engendrado a partir da análise de sintomas de pacientes com histeria.
Doravante, Freud formula a concepção de que o eu é dividido em dois, personificações que coexistem em um mesmo sujeito, representando, o primeiro, desejos e impulsos, “EGO”, e o segundo aquilo que regula, julga e restringe moralmente o primeiro, “SUPEREGO”.
As limitações impostas ao Ego pelo Superego são definidas por Freud como Recalque, isto é, supressão de impulsos considerados como não aceitáveis. Assim, considerando as posições antagônicas dos EU’s, Freud fixa a ideia de que há uma parte de nós que não reconhecemos como nossa, comparando por analogia com patologias de defesa, em que o próprio corpo defende-se contra parte de sí mesmo.
Este constante duelo entre os dois é pensado pelo autor como à personalidade do sujeito, em outras palavras, o conflito de instâncias onde se medem forças, interesses e modos de funcionamento.
Freud explica que o superego nada mais é do que o processo em que trazemos para nós características de figuras paternas, que nos impuseram limites ao ponto de identificaremn-se com nosso superego. Tal processo contribui para a formação da personalidade.
Ainda no conflito entre ego e superego, freud explana que o ideal do “ego” é aquilo que construímos como perfeita para nós mesmos, por seu turno, o ideal do superego resta em julgar – criticar -o ideal do eu com o próprio eu.
Explicando o funcionamento do superego e ego, freud formula a idéia de que o eu divide-se em consciente e inconsciente, explicando, ainda, a existência do ID (inconsciente), que representa uma parte obscura da personalidade, obedecendo somente o princípio do prazer, não importanto com obstáculos para liberar a tensão.
Freud explica que os impulsos derivados do ID são ainda reprimidos pelo