Disposição final dos resíduos sólidos
CAMPUS JOÃO PESSOA
COORDENAÇÃO DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
LEILIANE SILVA DE MORAIS
RAISSA DE MELO VIEIRA
YARA IRIS FRANÇA DE SOUZA
DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
João Pessoa,
Janeiro de 2012. 1. Apresentação
Os municípios brasileiros, em sua maioria, possuem grande demanda por sistemas urbanos de saneamento de resíduos sólidos urbanos.
Dados recentes (IBGE, 2000) demonstram que no Brasil ainda persiste a deposição em lixões como forma mais comum de destinação final dos resíduos sólidos coletados, o que implica a ocorrência de problemas sociais, econômicos, sanitários, de poluição e de contaminação do meio.
Dentre os municípios, as pequenas comunidades tentam equacionar os problemas ambientais decorrentes da destinação final inadequada, muitas vezes com grandes dificuldades, por apresentarem carências de recursos técnicos e financeiros.
Por outro lado, a área de conhecimento científico em resíduos sólidos, mais especificamente no que concerne às alternativas de disposição final de resíduos sólidos urbanos, apresenta inúmeras lacunas e questões a serem, respectivamente, preenchidas e respondidas.
Neste contexto, este trabalho visa fornecer relevantes contribuições à cerca da disposição final de resíduos sólidos.
2. Introdução
A concentração demográfica nas grandes cidades e o grande aumento do consumo de bens geram uma enorme quantidade de resíduos de todo tipo, procedentes tanto das residências como das atividades públicas e dos processos industriais. Todos esses materiais recebem a denominação de lixo, e sua eliminação e possível reaproveitamento são, ainda, um desafio a ser vencido pelas sociedades modernas. Ao passo que cresce as irregularidades em relação aos despejos dos resíduos no solo, aumenta-se tanto a poluição e deteriorização do meio como o descaso com o nosso ambiente.
Os problemas de degradação agravam-se dia-a-dia,