Disponibilidades Hídricas
No essencial, os recursos hídricos disponíveis correspondem à água que se encontra em circulação nos continentes, tanto á superfície – as chamadas águas superficiais (rios, lagos, lagoas, albufeiras) – como em profundidade – as ditas águas subterrâneas (nascentes naturais e lençóis de água existentes no subsolo).
De acordo com os dados do Instituto Nacional da Água (INAG), o total dos recursos hídricos em Portugal continental é de 61 500 milhões de metros cúbicos anuais.
Apesar desta relativa abundância no que respeita às nossas disponibilidades hídricas, a realidade é que a irregularidade temporal com que surgem, a desigual distribuição no espaço, a acentuada dependência em relação a Espanha e as diferentes necessidades regionais conduzem frequentemente a situações de carência de água em muitas regiões do país, principalmente durante a época estival.
Recursos hídricos disponíveis: quantidade de água existente na natureza passível de ser utilizada diretamente para consumo humano.
Águas superficiais: água resultante das escorrências das correntes, dos rios, dos lagos e dos glaciares.
Águas subterrâneas: água armazenada nos interstícios das formações geológicas (poros, cavidades, fissuras, etc.).
Rede Hidrográfica: conjunto formado por um rio principal e por todos os seus tributários (afluentes e subafluentes).
Perfil transversal de um rio: linha que resulta da intersecção de um plano vertical com o vale do rio, perpendicularmente a este.
Declive: ângulo de inclinação de uma superfície.
Leito (normal): área de um vale que se encontra, normalmente, submersa pelas águas de um rio.
Perfil longitudinal: linha que resulta da união de todos os pontos de maior profundidade do leito de um rio, desde a nascente até á foz.
Drenagem: processo natural ou artificial de escoamento das águas superficiais.
Bacia hidrográfica: área drenada por uma rede hidrográfica.
As Águas Superfíciais
As águas