Disponibilidade de tempo tem se tornado algo cada vez mais raro no cotidiano das fam lias modernas
Os efeitos dessa postura têm um impacto ainda maior nos pequenos. Eles se sentem desprezados e poucos estimados pelos próprios pais, como não fizessem nada suficientemente interessante para chamar a atenção dos adultos. Em longo prazo, esses sentimentos acabam estimulando uma maior insegurança e a dificuldade para se relacionar com outras pessoas. A criança prefere ficar isolada a compartilhar qualquer informação com os pais.
Criar laços verdadeiramente afetivos com os filhos não é algo tão impossível assim, mesmo com a correria do dia a dia. Um pouco de empenho, atenção e disponibilidade são suficientes para fazer a diferença no cotidiano dos pequenos. Não é preciso transformar tudo em uma grande discussão do relacionamento; perguntinhas simples, sobre a escola e os amigos, por exemplo, dão conta do recado.
Leia também:
“Sempre falo que o importante é a qualidade do diálogo entre pais e filhos. Mesmo que naquele dia só sejam alguns minutos, é mais interessante que eles sejam intensos e dedicados. Claro que quanto mais tempo conversamos com os filhos, melhor. Mas dá para separar alguns minutos e perguntar sobre o dia da criança, o que ela fez de legal e outras coisas importantes para ela. Sempre reforçando o amor incondicional da família”, aconselha Bibianna Teodori, coach e autora do livro “Coaching para pais e mães – Saiba como fazer a diferença no desenvolvimento de seus filhos” (Matrix).
À primeira vista, essas conversas podem até parecer banais, mas são fundamentais para o desenvolvimento dos filhos, em diversos aspectos. O diálogo é a oportunidade de ensinar valores e crenças importantes para os pequenos, que são de